segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sou uma cadeira

Imagine uma mesa. Não. Imagine uma cadeira. Não! Não estou conseguindo. A idéia me diz e não consigo contar. Tento traduzir rápido, mas muito se perde.
Voltando as mobílias;Só toquei nesse assunto para vocês entenderem o quão medíocre eu sou (e me sinto). Enquanto eu paro, os outros passam (ou pior enquanto eu paro os outros sentam em cima). Minha utilidade é inútil para mim.
Escrito por Rafael Franco

3 comentários:

  1. E mais uma vez aquilo que ninguém repara, mas, que nos é util, e isso acontece na vida com os seres humanos, as pessoas não te agradecem nunca, mas, quando você ja não serve mais, te criticam.Bem legal esse texto.

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  2. Deliciosa metáfora!

    Me fez lembrar de outra que a muito achei extremamnete verdadeira:

    "Também eu tenho servido de agulha para muita linha ordinária!", disse um certo professor à Machado de Assis.

    Link para o conto machadiano "A Agulha e a Linha", boa leitura:

    http://www.germinaliteratura.com.br/2008/contosdemachado_umapologo.htm

    Amei o seu texto, Rafa. Espero que goste do inédito que postei aqui hoje. Beijos!

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  3. Pouco importa se a cadeira tem ou não uma utilidade, poderia eu citar umas mil, ou apenas cinco. De nada adiantaria ter mil utilidades se a própria cadeira não se sente útil.

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