Invejo ele por não ter aquele corpo. Por não ter aquela combinação entre olhos, nariz e boca. Por não receber tanta atenção. Invejo a pele, o sorriso, os braços e o tronco. Levo a sua morte em meus braços. A morte dele é previsível. Tudo que é e esta por aqui sofre as penas da lei da gravidade. Cuidado com a cabeça quando estiver sentado embaixo de uma árvore. O que de melhor tenho não está visível, talvez eu perca por isso. O que de melhor tenho não é perecível. Dispenso superfícies ocas porque um dia aqueles belos frutos maduros cairão.
Escrito por Rafael Franco
Como uma vez minha mãe disse: Todo mundo um dia tem que enfrentar a lei, nem que seja a lei da gravidade!
ResponderExcluirpor isso, quando vejo aquelas pessoas ocas com belas superfícies e que usam disso para tentar menosprezar os outros, penso: Coitados, um dia isso tudo vai cair!
Adorei, amooor!!
Saudades demais!!
oi rafa, gostei das suas deliberaçoes e poesias, essa principalmente porque estamos sempre invejando o outro seja por qualidades externas ou internas.
ResponderExcluirabraços!
Érico (do myspace)